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O Dr. Fabricio Lopes da Fonseca teve seu artigo “Correlation between ocular surface disease, xerostomia, and nasal symptoms in patients with differentiated thyroid carcinoma subjected to radioiodine therapy: a prospective comparative study“ aceito para publicação na revista Head & Neck, publicação oficial da IFHNOS (International Federation of Head and Neck Oncologic Societies) e uma das principais na área de Cirurgia de Cabeça e Pescoço e Oncologia.
O trabalho é fruto da pesquisa realizada durante sua Tese de Doutorado, juntamente com colegas das Disciplinas de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.
Publicada a 2a edição do Manual do Residente de Clínica Médica, cuja seção de Oftalmologia foi coordenada e redigida pelo Dr. Fabricio Lopes da Fonseca. É um livro elaborado juntamente com colegas do Hospital das Clínicas e do Hospital Universitário da USP, para consulta sobre os principais temas que um residente de clínica médica, um interno e outros médicos podem necessitar no atendimento inicial de um paciente adulto em ambiente ambulatorial, de enfermaria, pronto-socorro e unidade de terapia intensiva.
O Dr. Fabricio Lopes da Fonseca participa como palestrante da Programação Científica do XXV CIOP – Congresso Internacional de Oculoplástica, entre os dias 29 de abril e 1 de maio, em Belo Horizonte (MG).
O encontro é promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica Ocular, afiliada ao Conselho Brasileiro de Oftalmologia e reconhecida como Sociedade Recíproca pela ASOPRS – American Society of Ophthalmic Plastic & Reconstructive Surgery.
A cidade de São Paulo recebe neste mês uma série de fóruns de discussões, com a participação de gestores públicos, médicos e cidadãos, para conscientizar a população para a prevenção da cegueira. Serão abordados, diagnósticos e tratamentos precoces, para prevenção de vícios de refração, catarata, retinopatia diabética, glaucoma, degeneração macular e outros problemas oculares.
No final dos encontros, os especialistas e representantes públicos da área de saúde vão apresentar um documento com propostas para reduzir a incidência da cegueira na capital paulista. Segundo o Censo 2010 do IBGE, São Paulo aproximadamente 2,3 milhões de pessoas com deficiência visual. E 53 mil são cegas.
Para tentar reduzir essas estatísticas foi criado o ‘Abril Marrom’, mês de conscientização da população para a prevenção da cegueira.
Cerca de 60% das doenças oculares que causam cegueiras são tratáveis. Se o paciente tivesse chance de um diagnóstico e um tratamento precoces, poderia não ficar cega. As doenças caminham silenciosamente e as pessoas só procuram o médico quando já perderam parte da visão. Neste momento, o problema já está em estado avançado e os resultados nem sempre recuperam a visão. A população precisa ficar alerta e querer se cuidar. É preciso procurar o oftalmologista para fazer exames e detectar possíveis doenças.
Diabéticos, crianças, adultos acima de 40 anos e idosos acima de 60 anos devem ter ainda maior atenção aos cuidados com a visão. Aproximadamente 85% da nossa comunicação com o mundo exterior se dá através dos olhos. Eles são um patrimônio muito precioso, mas não são tratados com a devida atenção. Isso precisa mudar.
Os Doutores Fabricio Lopes da Fonseca e Nilson Lopes da Fonseca Júnior participarão da Grade Científica da 8a Jornada Paulista de Oftalmologia, promovida pelos principais serviços universitários do interior do Estado de São Paulo (UNICAMP, UNESP e USP-Ribeirão Preto).
O encontro ocorrerá na cidade de Campinas, entre os dias 30 de março e 01 de abril. Maiores informações em www.jornadapaulistadeoftalmo.com.br.
O Dr. Fabricio Lopes da Fonseca passou a integrar a lista de Médicos Oftalmologistas do Indicador Médico do HIAE.
O Einstein conta com um Corpo Clínico de excelência constituído por médicos de diferentes especialidades clínicas e cirúrgicas. São profissionais comprometidos com a qualidade e com os valores da Instituição, que atuam sob protocolos e rotinas totalmente alinhadas às normas internacionais de qualidade e à regulamentação de políticas institucionais.
(https://www.einstein.br/atendimento/encontre-um-medico)
Pesquisadores recrutaram 371 indivíduos com miopia e 2.797 sem miopia, com idade de 65 ou mais anos. Combinando dados de questionários preenchidos pelos pacientes sobre sua saúde e comportamento ao longo dos anos e dados metereológicos, os autores encontraram que aqueles pacientes com a mais alta taxa de exposição à radiação UVB, especialmente na adolescência e quando adulto jovem, apresentaram a maior redução na probabilidade de ser adulto míope. A associação não foi alterada ajustando-se os níveis educacionais. Não houve evidência direta para a ação da Vitamina D na miopia.
(JAMA Ophthalmology, Janeiro 2017)
Estudo sugere a possibilidade de que efeitos adversos sistêmicos da má saúde bucal possam ter impacto negativo na saúde ocular
A perda recente de dentes – com ou sem doença periodontal – foi associada a um risco significativamente aumentado de glaucoma primário de ângulo aberto (GPAA), de acordo com os resultados de um estudo prospectivo sobre saúde bucal em profissionais de saúde masculinos.
“Observamos que os homens que diferiam em número de dentes naturais, se tinham alguma doença periodontal, ou se eles já tinham recebido tratamento de canal radicular, não mostraram diferenças no risco de desenvolver GPAA”, disse Jae Hee Kang, ScD , co-autor do estudo recentemente publicado em Ophthalmology. “No entanto, em comparação com os homens que não relataram nenhuma perda dentária, os homens que relataram perder um ou mais dentes recentemente (nos últimos 2 anos) tiveram 45% maior risco de GPAA (95% CI, 1,06-1,97) e os homens que relataram ter doença periodontal e tinha perdido um ou mais dentes nos últimos 2 anos tinha um risco aumentado de 85% de GPAA (IC 95%, 1,07-3,18).
Esta associação não diferiu pela pressão intra-ocular (PIO) no diagnóstico, mas outras possíveis associações foram identificadas, disse o Dr. Kang, professor assistente de medicina (Departamento de Medicina, Brigham e Women’s Hospital e Harvard Medical School, Boston).
“Observamos que essas relações foram mais fortes naqueles cuja visão paracentral foi principalmente afetada versus aqueles cuja visão periférica foi principalmente afetada “, disse o Dr. Kang, acrescentando que a perda de visão paracentral no GPAA tem sido previamente relacionada com a deficiência de fluxo sanguíneo.
Este estudo transversal cruzado avaliou as alterações da hemodinâmica ocular após adultos saudáveis colocarem óculos de natação. Dois minutos após, a PIO média aumentou significativamente para 23.46±7.20 mmHg, partindo de um valor basal de 13.34±2.67 (P<0.0001). A média da pressão de perfusão ocular diminuiu significativamente e a amplitude de pulso ocular aumentou significativamente. Aumento da PIO foi maior em pacientes com larga área de fenda palpebral (P=0.0052) e quando a força de compressão elástica induzida pelos óculos foi alta (P=0.0019). Os autores sugerem que todos os nadadores, particularmente aqueles com glaucoma grave, usem óculos de natação que tenham uma margem maior e mais suave, e posicionados adequadamente.
(Journal of Glaucoma, outubro de 2016)