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73fbafac-48e4-4a15-b5ca-465508f89bb1Durante as férias, deve-se redobrar os cuidados para prevenção de acidentes, principalmente entre crianças e adolescentes. Nesse período, as brincadeiras, esportes e mesmo a permanência dentro de casa são mais frequentes e duradouras, potencializando a exposição a situações de risco, caso não haja prevenção adequada.

Os traumas oculares acontecem no ambiente familiar, na atividade profissional e no lazer. No ambiente doméstico, são mais comuns os traumas em crianças, provocados por objetos pontiagudos, substâncias químicas e brinquedos. Podem ocorrer também nas atividades de recreação, acometendo jovens, crianças e principalmente adolescentes, nas disputas esportivas, no trânsito ou por fogos de artifício.

Algumas recomendações são importantes para férias e para o dia-a-dia mais seguros e tranquilos:

– Deixe sempre o cabo da panela virado para dentro, prevenindo, assim, queimaduras oculares por líquido escaldante da panela;

– Mantenha longe do alcance das crianças os produtos de limpeza. Evite guardá-los na parte inferior de armários ou de pias. Os medicamentos e algumas substâncias como soda cáustica e alguns agrotóxicos representam um risco ainda maior para as crianças. Outro produto bastante perigoso é o popular “chumbinho”, mistura clandestina que muitas pessoas usam para matar ratos;

– Não presenteie a criança com brinquedos pontiagudos e guarde bem estilingues, facas ou tesouras com pontas. Estas medidas visam diminuir o risco de perfuração ocular;

– Atenção com plantas venenosas e pontiagudas. Elas não devem estar ao alcance dos pequenos. Muitas plantas domésticas, principalmente as pontudas, as espinhosas, ou aquelas que possuem líquido leitoso podem causar irritação se atingirem os olhos;

– Cuidado com cigarros! Na boca ou nas mãos podem causar queimadura ocular à aproximação das crianças ou ao pegá-las no colo ;

– As crianças também devem ser orientadas a tomar cuidado com “as aves que bicam”, “o gatinho que arranha” e “o cãozinho que morde”, pois estes animais podem, mesmo sem querer, ferir os olhos das crianças, enquanto estão brincando;

– Os germes, os produtos químicos e os poluentes podem causar problemas nos olhos das crianças que praticam natação ou outros esportes aquáticos. Assim, o uso de óculos apropriados é indicado, inclusive os óculos de natação com grau;

– As crianças devem ser orientadas a não coçar os olhos repetidamente, pois esse hábito pode facilitar o aparecimento de infecções;

– Na escola, os professores devem estar atentos, pois objetos como lápis e tesouras podem se transformar em “armas nas mãos dos pequenos”, ferindo os próprios olhos ou o dos companheiros. Ponto importante a considerar no momento da compra do material escolar;

– O uso do cinto de segurança é indispensável também dentro da cidade, onde se verifica a maioria dos acidentes com perfurações nos olhos. Crianças de até 12 anos de idade devem estar sempre no banco traseiro. Jamais levar criança, de qualquer idade, no colo, principalmente no banco da frente. O uso da cadeirinha adequada para a idade, além de obrigatório por lei, aumenta a proteção dos pequenos;

– O uso de óculos de sol (lentes solares) é importante também para crianças! A pupila grande, o cristalino transparente e a maior abertura palpebral aumentam a exposição dos olhos à radiação ultravioleta (UV). Da mesma forma que para a pele, os primeiros anos de exposição dos olhos aos raios UV são danosos! Filtro solar, boné ou chapéu e óculos de sol devem sempre ser utilizados juntos.

Para mais informações sobre prevenção de acidentes em crianças, acesse www.criancasegura.org.br.

As informações contidas nesse site obedecem as normas emanadas da Resolução 1974/11 do Conselho Federal de Medicina, que dispõem sobre publicidade médica. A apresentação de doenças e procedimentos não expõem, dessa forma, imagens de pacientes que tenham sido ou que são acompanhados pelo profissional médico.

Piscina

Planejar uma viagem de férias, ou um final de semana, para relaxar fora da agitação dos grandes centros é sempre uma boa opção. Na arrumação das malas é importante não se esquecer de separar aqueles produtos mais práticos e responsáveis pelos pequenos detalhes de qualquer produção.

É a hora de preparar o nécessaire para aproveitar os momentos, sem preocupação. Muitas vezes ficamos em dúvida do que levar.São tantos produtos e situações diferentes que fica difícil escolher qual deles vai ficar de fora da bolsa!

Para quem precisa de correção visual, o espaço na mala se torna ainda mais valioso. Afinal, é preciso dividi-lo com a maquiagem, o protetor solar e o estojo dos óculos (muitas vezes de grau e de sol). Por isso, uma ótima solução são as lentes de contato (LC), que oferecem praticidade, são portáteis e esteticamente interessantes para momentos de veraneio e festas. Confira abaixo algumas dicas sobre o uso das LC!

Lentes de contato e o uso de maquiagem

As lentes de contato são uma interessante opção de correção visual para facilitar também o uso de maquiagem. O importante é saber como usar:

1. Deve-se, primeiro, colocar as lentes de contato, antes de usar qualquer tipo de maquiagem ou creme nas mãos e no rosto. Só depois de  posicionadas, estando bem confortáveis, é que se deve fazer a maquiagem.

2. No final do dia, ao remover a maquiagem, deve-se primeiro retirar as lentes de contato. Só depois é que a maquiagem deve ser removida.

3. Dê preferência à maquiagem que não seja à prova d’água, pois é muito resistente e pode aderir às lentes de contato, danificando-as, além de ser muito difícil de remover, sempre deixando resíduos nos olhos.

Os óculos de sol, mesmo tendo grau, não são suficientes para proteger os olhos contra os raios UV

A exposição frequente à radiação UV, ao longo dos anos, pode causar sérios danos como catarata, câncer de pele e outras doenças. Para prevenir os problemas provenientes do sol, é recomendado o uso de chapéu de abas largas e óculos escuros com filtro UV. Para quem passa muito tempo em exposição, estes acessórios não oferecem proteção completa, pois permitem a penetração dos raios solares pelas laterais.
Quem tem necessidade de correção óptica pode contar com as lentes de contato com proteção UV classe I* ou classe II**, que bloqueiam praticamente todos os raios UV que atingem a área central dos olhos, protegendo estruturas externas e internas do olho.

*Proteção UV classe I
Bloqueia pelo menos 90% dos raios UVA e 99% dos raios UVB.
**Proteção UV classe II
Bloqueia pelo menos 50% dos raios UVA e 95% dos raios UVB.

As lentes não podem ser usadas por tempo indeterminado

Se você for viajar por um longo período, é bom ficar atento ao seu tipo de lente de contato, modelo, marca e recomendações do oftalmologista
para a frequência da troca. Como regra geral, o prazo para substituição indicado pelo fabricante representa o tempo em dias corridos desde quando o usuário abriu o blister estéril da lente até o dia em que ele deve descartá-la, e não o período de uso. Por isso, se você abriu sua lente e só usou um dia, atenção! Afinal, os outros dias em que ela ficou no estojo também são contabilizados! Nestes casos, para evitar esta preocupação, pode ser mais conveniente usar uma lente de descarte diário, que deve ser desprezada ao final do dia, após o uso.

Lentes de contato não são muito difíceis de limpar

f_93865Mesmo durante as férias, alguns cuidados com a saúde são necessários. Com as lentes de contato não teria porque ser diferente. Elas exigem responsabilidade no seu processo de manuseio e manutenção. Deve-se, antes de tudo, lavar bem as mãos, com água corrente e sabão, enxaguá-las e secá-las bem. Não se deve manipular as lentes com as mãos úmidas por água ou outros produtos que não sejam a solução multipropósito,
indicada pelo oftalmologista. A água contém bactérias e outros microrganismos que, após o contato com a lente, podem se proliferar e causar desde leves irritações a graves infecções no olho. Agora, se você quer ficar mais tranquilo neste período de descanso, as lentes de descarte diário representam uma ótima opção, pois poupam o trabalho de ter que higienizar o produto antes de guardá-lo e de usá-lo no dia seguinte. Basta lavar e secar bem as mãos, tirar a lente de contato do blister, usar durante o dia, retirá-la e jogá-la no lixo. No dia seguinte, é só repetir o procedimento.

Vai praticar esporte? Pense em lente de contato!

São ótimas opções para as pessoas que praticam esportes, profissionalmente ou não. As lentes trazem liberdade de movimento, permitem que se tenha um campo de visão periférica aumentado em relação aos óculos, não embaçam e são mais seguras, pois não há risco de quebra durante choques, que são naturais em esportes de contato. Nas modalidades aquáticas, deve-se ter muito cuidado no uso das lentes de contato, pois os riscos de contaminação, infecção e complicações são maiores. Geralmente, nestes casos, as lentes de descarte diário, mais uma vez, são as recomendadas pelos oftalmologistas por serem desprezadas após o uso, diminuindo as chances de contaminação. Mas antes de praticar qualquer esporte aquático, consulte seu oftalmologista para que ele recomende a melhor forma de correção visual.

 

Essas informações demonstram alguns tópicos relacionados ao uso das lentes de contato. Entretanto, vários pontos são considerados pelo oftalmologista para a indicação de determinada lente, como dados do exame oftalmológico, regime de uso desejado, parâmetros físicos da lente de contato (material, diâmetro, curvatura) e a interação entre a LC e a superfície ocular de cada paciente.

Assim, para utilizar suas lentes de contato com conforto, qualidade de visão e preservando sua saúde ocular, é indispensável o acompanhamento do seu médico. Informe-se e aproveite os benefícios desse tipo de correção óptica!

 

A radiação ultravioleta (UV) tem atingido níveis alarmantes em todo o mundo. No Brasil, praticamente todo o território nacional apresenta medidas extremas de UV, como podemos observar no mapa abaixo, extraído do site do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais):

UV

Embora a exposição controlada à radiação solar seja necessária para o crescimento e para o desenvolvimento ósseo, os efeitos danosos dos raios UV são bem conhecidos e bastante relatados na imprensa, principalmente em relação ao câncer de pele.

Assim, provavelmente você usa filtro solar para se proteger dos raios ultravioleta. Mas seus olhos também precisam de proteção contra o sol!

Os raios UV fazem parte do espectro de luz que atinge a terra a partir do sol. Já foi demonstrado que esses raios são nocivos aos olhos à medida em que envelhecemos, causando o surgimento e a progressão de doenças oculares e perioculares, desde câncer de pele nas pálpebras até doenças intraoculares.

A exposição ao sol também pode causar ou agravar outras alterações nos olhos, como a catarata e o pterígeo. Um em cinco casos de catarata pode ser causado por lesão provocada pelo sol. Por isso a proteção dos olhos contra os raios UV é muito importante.

Siga os conselhos abaixo para proteger seus olhos contra o sol:

Escolha seu óculos de sol de maneira inteligente

Os óculos de sol rotulados como UV400 oferecem a melhor proteção, porque eles bloqueiam até mesmo os raios UV com menor comprimento de onda. Escolha lentes maiores e um estilo mais largo e abrangente para proteger o máximo possível de seus olhos.

Use lentes de contato que bloqueiam os raios UV

Mesmo os óculos escuros de boa qualidade deixem entrar o sol ao redor de sua borda. As lentes de contato que bloqueiam os raios UV filtram os raios que incidem sobre a córnea e o cristalino, dando proteção adicional. Para a melhor proteção use óculos de sol com proteção lateral e chapéu de abas largas também.

Use chapéu

Um chapéu de abas largas fornecerá proteção adicional para seus olhos. Também ajudará a proteger o seu rosto e peito de danos causados pelo sol e evitar a queimadura de sol.

Cuidado com a luz refletida

A luz refletida na areia, neve ou água intensifica a exposição ao sol. Faça um esforço especial para proteger seus olhos caso esteja na praia, esquiando, perto da água ou em altitude elevada.

Observe o horário do dia

O sol é mais forte entre as 10 horas da manhã e as 2 horas da tarde. No entanto, a pesquisa mostrou que seus olhos estão sob maior risco de danos causados pelo sol durante a metade da manhã e o final da tarde. Tente proteger seus olhos em todos os horários ao longo do dia.

Independentemente do clima

Muitos de nós tomamos precauções para proteger nossos olhos nos dias de sol, mas os raios UV podem prejudicar nossos olhos em dias nublados também. Assim, é importante proteger nossos olhos da exposição UV todo o tempo.

Pergunte ao seu oftalmologista

Consulte seu oftalmologista regularmente. Durante a sua consulta, peça ao seu oftalmologista outros conselhos sobre como proteger seus olhos do sol.

Cuide das crianças

A maior parte das lesões ocorre na infância. Lembre-se de proteger os olhos de seus filhos com óculos de sol largos que bloqueiam os raios UV e um chapéu.

Proteja seus olhos e de sua família!

logoPessoa com Deficiência

A construção de uma verdadeira sociedade inclusiva passa também pelo cuidado com a linguagem. Na linguagem se expressa, voluntariamente ou involuntariamente, o respeito ou a discriminação em relação às pessoas com deficiências.

Ao longo dos anos, os termos que definem a deficiência foram adequando-se à evolução da ciência e da sociedade. Atualmente, o termo correto a ser utilizado é: Pessoa com Deficiência, que faz parte do texto aprovado pela Convenção Internacional para Proteção e Promoção dos Direitos e Dignidades das Pessoas com Deficiência, aprovado pela Assembléia Geral da ONU, em 2006 e ratificada no Brasil em julho de 2008.

O que é deficiência visual?

A deficiência visual é definida como a perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da visão. O nível de acuidade visual pode variar, o que determina dois grupos de deficiência:

  • Cegueira – há perda total da visão ou pouquíssima capacidade de enxergar, o que leva a pessoa a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e escrita.
  • Baixa visão ou visão subnormal – caracteriza-se pelo comprometimento do funcionamento visual dos olhos, mesmo após tratamento ou correção. As pessoas com baixa visão podem ler textos impressos ampliados ou com uso de recursos ópticos especiais.

Visão subnormal ou baixa visão

Dizemos que uma pessoa tem visão subnormal ou baixa visão quando apresenta, grosso modo, 30% ou menos de visão no melhor olho, após todos os procedimentos clínicos, cirúrgicos e correção com óculos comuns. Essas pessoas apresentam dificuldades para ver detalhes no dia a dia. Por exemplo, veem as pessoas mas não reconhecem a feição, as crianças enxergam a lousa porém não identificam as palavras, no ponto de ônibus não reconhecem os letreiros.

Prevenção da cegueira

A Organização Mundial da Saúde aponta que, se houvesse um número maior de ações efetivas de prevenção e/ou tratamento, 80% dos casos de cegueira poderiam ser evitados. Ainda segundo a OMS, entre 40 milhões e 45 milhões de pessoas no mundo são cegas; outros 135 milhões sofrem limitações graves da visão.

No Brasil, segundo o Censo do IBGE de 2000 existem aproximadamente 148 mil pessoas incapazes de enxergar (cegos) e 2,5 milhões de pessoas possuem grande dificuldade permanente de enxergar (baixa visão).

Glaucoma, retinopatia diabética, atrofia do nervo óptico, retinose pigmentar e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) são as principais causas da cegueira na população adulta. Entre as crianças, as principais causas são glaucoma congênito, retinopatia da prematuridade e toxoplasmose ocular congênita.

A avaliação oftalmológica permite a detecção de problemas visuais, o diagnóstico e a indicação do tratamento adequado para a garantia da saúde ocular.

A prevenção parte de uma melhoria nas condições de vida da população que resulta em melhoria da saúde em geral, inclusive a ocular. Para evitar a cegueira na infância é importante ainda a vacinação de mulheres adultas, fundamental na prevenção da rubéola, do sarampo, da toxoplasmose, que podem levar doenças congênitas às crianças cujas mães a possuem. Já o adulto deve fazer o acompanhamento regular de doenças metabólicas e preexistentes, como pressão alta e diabetes, que também podem causar cegueira.

Vale lembrar que um serviço especializado, na área de reabilitação, de educação especial ou de clínica de visão subnormal, oferece à pessoa com deficiência visual, de todas as faixas etárias, tratamento adequado às suas necessidades, proporcionando condições para um desenvolvimento pleno, de acordo com seu potencial individual e situação social, educacional e econômica, visando a sua inclusão social.

Como agir ao encontrar uma pessoa cega?

No convívio com deficientes visuais, deve-se agir com naturalidade, pois eles apresentam as mesmas características de qualquer pessoa, ou seja, eles podem e devem conviver socialmente, estudando, trabalhando, tornando-se autossuficientes.

  • Ao andar com uma pessoa cega, deixe que ela segure seu braço. Não a empurre: pelo movimento de seu corpo, ela saberá o que fazer.
  • Ao estar com ela durante a refeição, pergunte-lhe se quer auxílio para cortar a carne, o frango ou para adoçar o café, e explique-lhe a posição dos alimentos no prato.
  • Ao auxiliar a pessoa cega a atravessar a rua, pergunte-lhe antes se ela necessita de ajuda e, em caso positivo, atravesse-a em linha reta, senão ela poderá perder a orientação.
  • Se ela estiver sozinha, identifique-se sempre ao se aproximar dela. Nunca empregue brincadeiras, como: “adivinha quem é?”.
  • Ao ajudá-la a sentar-se, coloque a mão da pessoa cega sobre o braço ou encosto da cadeira e ela será capaz de sentar-se facilmente.
  • Ao observar aspectos inadequados quanto à sua aparência, não tenha receio em avisá-la discretamente a respeito de sua roupa (meias trocadas, roupas pelo avesso, zíper aberto etc.).
  • Ao orientá-la, dê direções do modo mais claro possível. Diga direita ou esquerda, de acordo com o caminho que ela necessite. Nunca use termos como “ali”, “lá”.
  • Se conviver com uma pessoa cega, nunca deixe uma porta entreaberta. As portas devem estar totalmente abertas ou completamente fechadas. Conserve os corredores livres de obstáculos. Avise-a se a mobília for mudada de lugar.
  • Se você for a um lugar desconhecido para a pessoa cega, diga-lhe, muito discretamente, onde as coisas estão distribuídas no ambiente e quais as pessoas presentes. Se estiver uma festa, veja se ela encontra pessoas com quem conversar, de modo que se divirta tanto quanto você.
  • Ao apresentá-la a alguém, faça com que ela fique de frente para a pessoa apresentada, impedindo que a pessoa cega estenda a mão, por exemplo, para o lado contrário em que se encontra essa pessoa.
  • Ao conversar com uma pessoa cega, fale sempre diretamente e NUNCA por intermédio de seu companheiro. A pessoa cega pode ouvir tão bem ou melhor do que você.
  • Não evite as palavras “ver” e “cego”: use-as sem receio.
  • Ao afastar-se da pessoa cega, avise-a para que ela não fique falando sozinha.

Cuidados com a visão na infância

  • Seguir corretamente o pré-natal, porque existem doenças, como rubéola, sífilis e toxoplasmose, que podem causar cegueira ou visão subnormal no feto.
  • Realizar exame oftalmológico com seu oftalmologista no recém-nascido sempre que for observada qualquer alteração ocular, como: olhos muito grandes, lacrimejamento intenso, mancha branca na menina dos olhos.
  • Vacinar periodicamente a criança para evitar doenças que possam causar problemas visuais, como sarampo, rubéola, meningite, varíola etc.
  • Usar medicações e colírios somente com indicação médica.
  • Deixar fora do alcance das crianças produtos de limpeza, objetos pontiagudos (facas, arame, tesoura), fogos de artifício e plantas tóxicas.
  • Procurar um médico ao entrar ciscos ou fagulhas nos olhos. Não esfregar nem retirar com a ajuda de objeto caseiro.
  • Usar cinto de segurança no trânsito e colocar crianças no banco traseiro.
  • Colocar óculos de proteção no trabalho e em casa, sempre que lidar com substâncias perigosas: inseticidas, ácidos, poeira e principalmente ao trabalhar com solda.
  • Fazer aconselhamento genético em caso de casamento consanguíneo.

* Crianças com problemas de visão devem receber tratamento e orientação o mais precocemente possível. Para o desenvolvimento de um trabalho adequado, procure profissionais especializados na área da deficiência visual.

Visite www.fundacaodorina.org.br

1253384878De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), apenas o câncer de pele apresenta mais casos no Brasil do que outros 17 tipos juntos. Há 15 anos, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove um evento especial pelo Brasil em homenagem ao “Dia Nacional de Combate ao Câncer de Pele”, em 29 de novembro. Dados da Campanha de 2013 revelaram que quase 62% da população não utiliza proteção solar diariamente, contra 32% dos que afirmaram que usam.

A exposição ao sol está relacionada com a maior parte dos cânceres de pele, por isso o uso diário do protetor solar é fundamental. Além de proteger a pele contra o câncer, também previne o envelhecimento precoce e a queimadura solar. O recomendado é utilizar o protetor com fator de proteção (FPS) de 30 ou superior. Em dias de piscina ou de praia, a atenção deve ser dobrada e o FPS do produto deve ser entre 45 e 60, os melhores para a intensa exposição solar.

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A pele das pálpebras também pode ser acometida pelo câncer de pele, como o carcinoma basocelular, o carcinoma espinocelular e o melanoma, além de outros tipos de tumores que tem origem nas estruturas palpebrais. O uso de lentes solares com filtro UVA/UVB é indicado, além do protetor solar.

É muito importante procurar avaliação médica precoce ao se notar novos sinais ou pintas também nas pálpebras, pois o câncer de pele é o tumor maligno palpebral mais comum  no Brasil. Perda de cílios e inflamação persistente são alguns sinais de alerta que devem ser valorizados.

Previna-se!

 

imagem_hospitalEstimular ações educativas e preventivas, além de promover debates sobre políticas públicas são alguns dos objetivos do Dia Nacional de Combate ao Câncer Infantil, celebrado em 23 de Novembro e instituído através de lei em 2008. De acordo com o texto publicado no Diário Oficial da União, a data também deverá servir para ampliar a divulgação dos avanços científicos no combate à doença, além de “apoiar as crianças com câncer e seus familiares”.

Ninguém espera que uma doença como o câncer possa atingir alguém com tão pouco tempo de vida. É por isso que muitos pais ficam aflitos quando descobrem que o seu filho tem a doença. Felizmente, com os avanços da pesquisa e dos tratamentos, o câncer infanto-juvenil – uma das causas de mortes não acidentais mais comuns entre crianças e adolescentes – já pode ser derrotado quando diagnosticado a tempo.

Os pais devem ficar atentos a problemas que não somem. Após o diagnóstico devem procurar tratamento imediato que, se aplicado nas fases iniciais da doença, permite a cura em cerca de 70% dos casos.

O oftalmologista tem papel fundamental no diagnóstico precoce de um deles : o retinoblastoma, que  geralmente ocorre antes dos 4 anos de idade. A principal manifestação é um reflexo brilhante no olho doente, parecido com o brilho que apresentam os olhos de um gato quando iluminados à noite.

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As crianças podem ainda ficar estrábicas (vesgas), ter dor nos olhos ou perder a visão. Alguns retinoblastomas são hereditários. Se outras pessoas da família já tiveram o tumor, as crianças devem ser examinadas por um oftalmologista experiente desde a hora do nascimento para que o diagnóstico seja o mais precoce possível.

Os retinoblastomas são diagnosticados por médicos experientes através do exame do fundo de olho, com a pupila bem dilatada. Em geral, não se deve realizar biópsias. Os tumores pequenos podem ser tratados com métodos especiais, que permitem que a criança continue a enxergar normalmente. Nos casos adiantados, o olho pode precisar ser retirado e a criança pode precisar de quimioterapia e/ou radioterapia.

Para aumentar as chances de cura e diagnóstico precoce, é fundamental a realização do Teste de Bruckner ou Reflexo Vermelho, popularmente conhecido como “Teste do Olhinho”.

O que é?

É um exame simples, rápido e indolor, que consiste na identificação de um reflexo vermelho, que aparece quando um feixe de luz ilumina o olho do bebê. O fenômeno é semelhante ao observado nas fotografias. Para que este reflexo possa ser visto, é necessário que o eixo óptico esteja livre, isto é, sem nenhum obstáculo à entrada e à saída de luz pela pupila. Isso significa que a criança não apresenta nenhum obstáculo ao desenvolvimento da sua visão.

Por que e quando fazer?

A criança não nasce sabendo enxergar, ela vai aprender assim como aprenderá a sorrir, falar, engatinhar e andar. Para isso, as estruturas do olho precisam estar normais, principalmente as que são transparentes. O “Teste do Olhinho” pode detectar qualquer alteração que cause obstrução no eixo visual, como catarata, glaucoma congênito e outros problemas cuja identificação precoce possibilita o tratamento no tempo certo e o desenvolvimento normal da visão.

Desde junho de 2010, o pagamento do “Teste do Olhinho” por todos os planos de saúde é obrigatório, segundo decidiu a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Antes disso, em muitos estados e cidades o exame já era instituído por lei e realizado nas maternidades públicas e particulares, antes da alta do recém-nascido. O objetivo da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) é que todas as crianças tenham esse direito garantido!

A recomendação é que o Teste do Olhinho seja realizado pelo pediatra logo que o bebê nasça. Se isso não ocorrer, o exame deve ser feito na primeira consulta de acompanhamento e continua sendo importante nas consultas regulares de avaliação da criança, com a periodicidade definida pelo médico. Se o pediatra encontrar algum problema, encaminhará a criança para avaliação do oftalmologista.

Se o seu filho ainda não fez esse teste, fale com seu pediatra!

Para mais informações, acesse o site da Sociedade Brasileira de Oftalmologia Pediátrica.

 

Contact Lenses (1948)

Este vídeo é um curioso registro de como era a fabricação das lentes de contato (LC) na década de 1940, e nos mostra o quanto a Contatologia evolui nesses quase 70 anos. Nessa época, as LC eram fabricadas em polimetilmetacrilato (PMMA), um tipo de plástico pouco confortável e com menor fluxo de oxigênio para a córnea.

Embora tenham ocorrido enormes avanços no desenvolvimento de materiais e na confecção das lentes de contato, o exame oftalmológico continua sendo imprescindível para a correta indicação e para o uso confortável e seguro dessas órteses oculares.

Cada paciente apresenta particularidades anatômicas e funcionais, bem como outras condições sistêmicas que interferem na adaptação das lentes de contato. Além dos parâmetros técnicos, essas informações são consideradas para a escolha da melhor opção que permita visão nítida, conforto e manutenção da saúde ocular.

Consulte sempre seu médico oftalmologista!

mulher-cigarro219 de Novembro é o dia mundial de alerta para uma das diversas doenças causadas pelo cigarro: a DPOC (Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica).

Segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o tabagismo é responsável por:

200 mil mortes por ano no Brasil (23 pessoas por hora);
25% das mortes causadas por doença coronariana – angina e infarto do miocárdio;
45% das mortes causadas por doença coronariana na faixa etária abaixo dos 60 anos;
45% das mortes por infarto agudo do miocárdio na faixa etária abaixo de 65 anos;
85% das mortes causadas por bronquite e enfisema;
90% dos casos de câncer no pulmão (entre os 10% restantes, 1/3 é de fumantes passivos);
30% das mortes decorrentes de outros tipos de câncer (de boca, laringe, faringe, esôfago, pâncreas, rim, bexiga e colo de útero);
25% das doenças vasculares (entre elas, derrame cerebral).

Em relação aos olhos e anexos oculares, o tabagismo aumenta consideravelmente o risco de catarata e          degeneração macular relacionada à idade (DMRI), além de contribuir para o envelhecimento precoce da face e das pálpebras, acelerando processos como a dermatocálase e a ptose palpebral.

 

Sinais e Sintomas

O desencadeamento de diabetes tipo 1 é geralmente repentino e dramático e pode incluir sintomas como:

  • Sede excessiva
  • Rápida perda de peso
  • Fome exagerada
  • Cansaço inexplicável
  • Muita vontade de urinar
  • Má cicatrização
  • Visão embaçada
  • Falta de interesse e de concentração
  • Vômitos e dores estomacais, frequentemente diagnosticados como gripe.

Os mesmos sintomas acima podem também ocorrer em pessoas com diabetes tipo 2, mas geralmente são menos evidentes. Em crianças com diabetes tipo 2, estes sintomas podem ser moderados ou até mesmo ausentes.

No caso do diabetes tipo 1, estes sintomas surgem de forma abrupta e às vezes podem demorar a ser identificados. Já no diabetes tipo 2, esses sintomas podem ser mais moderados ou até mesmo inexistentes.

Não se sabe ao certo por que as pessoas desenvolvem o diabetes tipo 1. Sabe-se que há casos em que algumas pessoas nascem com genes que as predispõem à doença, mas outras têm os mesmos genes e não têm diabetes. Outro dado é que, no geral, o diabetes tipo 1 é mais freqüente em pessoas com menos de 35 anos, mas vale lembrar que ela pode surgir em qualquer idade.

A Doença Ocular Diabética inclui diversas condições oftalmológicas desencadeadas principalmente pelo mau controle da doença, dentre as quais a mais conhecida é a Retinopatia Diabética. É indispensável que todo paciente diabético seja submetido a avaliação oftalmológica ao menos uma vez ao ano.

Saiba mais em Dia Mundial do Diabetes.

image01Até os 10 anos de idade

   Nos primeiros anos de vida, as crianças já se interessam por equipamentos tecnológicos e adquirem habilidades para utilizá-los cada vez mais cedo. Sendo assim, é importante estar atento aos novos dispositivos que chamam a atenção dos pequeninos, de maneira a evitar o uso desregrado destas tecnologias. A exposição prolongada a aparelhos eletrônicos, como o computador, pode desencadear sintomas desagradáveis, como olhos vermelhos e irritados, coceira, cansaço nos olhos e sensação de olho seco.

   Alguns cuidados fáceis,mas importantes, podem evitar tais sintomas, como fazer pausas de 1 a 5 minutos a cada hora em frente ao computador, afastar o foco de luz dos olhos, manter o brilho do computador baixo e manter o ambiente bem iluminado.

   Mas fique atento! Mesmo que a criança não apresente nenhuma queixa, é importante que a primeira visita ao oftalmologista seja realizada já no primeiro ano de vida.  A partir daí, a visita pode ser feita em intervalos de 1 a 2 anos, conforme orientação do seu oftalmologista.

10 aos 20 anos de idade

   No início desta fase, o desenvolvimento do sistema visual alcançará a maturidade. Neste período, podem surgir algumas doenças, como a miopia e o ceratocone. Na adolescência, é preciso estar atento para situações que possam indicar baixa de visão, como mau rendimento escolar e queixas de cansaço visual, visão embaçada e dores de cabeça. Os adolescentes também costumam pegar muito sol e nem sempre acham importante usar óculos escuros, que protegem os olhos contra os raios ultravioleta.

20 aos 40 anos de idade

   É o período de entrada na idade adulta em que o livre arbítrio começa direcionar a vida de muitos, nesta fase. A vida vivida com mais intensidade! Não poucos são fumantes nesta fase, que pode ser considerada a mais produtiva. O cigarro compromete a circulação sanguínea da retina, reduzindo a quantidade de antioxidantes no sangue e comprometendo a visão. Dentre as doenças oculares ligadas ao tabagismo podemos citar a catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI).
No caso das mulheres, na fase em que a vaidade está a pleno vapor, é importante tomar cuidado com o uso e a composição da maquiagem. No caso de uso de lentes de contato, também é preciso ter atenção na higienização, na retirada e na colocação das lentes.

40 aos 50 anos de idade

   A partir desta idade, é importante estar mais atento à prevenção à saúde ocular, com visitas regulares ao oftalmologista, ao menos uma vez por ano. Verificar se a pressão ocular está normalizada pode evitar o glaucoma. É uma doença silenciosa causada, na maior parte dos casos, por pressão ocular alta, e que pode provocar cegueira irreversível. Quando o tratamento é indicado, os colírios prescritos pelo médico oftalmologista podem diminuir a pressão; em alguns casos, a cirurgia é indicada.

   Além disso, a partir dos 40 anos, surge a chamada “vista cansada”, como é conhecida a presbiopia. Trata-se da dificuldade de enxergar de perto por perda da capacidade de acomodação ocular. Isso ocorre porque a lente natural dos olhos, o cristalino, perde de forma gradativa a capacidade de ajustar o foco. A correção do problema pode ser feita com óculos, lentes de contato ou cirurgia, com implante de lentes intraoculares, em pacientes que já apresentem comprometimento visual pela catarata.

A partir dos 50 anos de idade

   As incidências de catarata e degeneração macular relacionada à idade (DMRI) aumentam nesta fase da vida. A degeneração macular é um problema que afeta o centro da retina (mácula), que possibilita a percepção de detalhes, formas e cores. A alimentação equilibrada tem papel fundamental na prevenção do problema. A ingestão de alimentos ricos em antioxidantes e vitaminas A, E, D e zinco pode retardar o aparecimento dessas doenças.Os alimentos ricos em luteína têm potencial de proteger os olhos das lesões causadas pelos raios solares. É possível encontrar esses nutrientes na couve, espinafre, brócolis, milho, ervilhas e ovos.

É sempre importante lembrar que a automedicação é muito perigosa, porque pode agravar ou desencadear doenças oculares. Por isso, é preciso evitar a utilização de remédios sem prescrição médica. Colírios com corticosteróides, por exemplo, aumentam a pressão ocular e podem levar ao glaucoma ou até mesmo à catarata precoce. As consultas regulares ao médico oftalmologista, conforme a periodicidade indicada para cada fase da vida e para cada paciente, assim como a realização de exames periódicos são atitudes importantes para a manutenção da saúde ocular.

Consulte seu médico oftalmologista!

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