As pálpebras também podem ser acometidas por tumores malignos ou benignos, que surgem dos diferentes tecidos que compõem essas estruturas.
Os tumores malignos mais frequentes incluem os originários da pele palpebral, como o carcinoma basocelular (câncer de pele mais frequente) e o espinocelular (menos frequente mais comumente mais agressivo). Dentre outros tipos podemos citar o carcinoma de células sebáceas (agressivo, mais frequente em asiáticos e em pacientes idosos) e o melanoma palpebral e conjuntival.
Assim, o exame oftalmológico periódico visa, além da triagem para doenças oculares, a avaliação das pálpebras em busca de doenças de potencial gravidade, como os tumores palpebrais citados.
Fique atento para os seguintes sinais e procure seu oftalmologista caso algum esteja presente:
Lesão palpebral de crescimento progressivo.
Perda localizada de cílios.
Lesão palpebral que coça, sangra ou forma crostas.
“Ferida” palpebral que não cicatriza
“Terçol”ou “calázio” que não melhora, com crescimento progressivo ou que surge repetidas vezes no mesmo local.
O tratamento padrão-ouro dos tumores malignos palpebrais é sua retirada total, seguida pela reconstrução palpebral.
Os pacientes devem ser monitorados pelo oftalmologista especializado em cirurgia palpebral por 5 anos (em média) após o tratamento, para avaliação da cura da doença ou detecção precoce de recidivas.
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